quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O Desenvolvimento da Biologia pela necessidade de sobreviver


  A Biologia pode ser definida como o conjunto de todas as ciências que estudam as espécies vivas e as leis da vida. Mais particularmente, é o estudo científico do ciclo reprodutivo das espécies animais e vegetais, do desenvolvimento da vida individual, por oposição à fisiologia, que estuda as leis constantes do funcionamento dos seres.

  O termo Biologia (bios + logos = estudo da vida) foi introduzido na linguagem cientifica somente no século XIX, por G. R. Trevianus, e divulgado por J. B. Lamarck, embora os conhecimentos dessa ciência fossem, sem dúvida, muito anteriores.
  Desde o período pré- histórico, mesmo sem se saber como as coisas funcionavam, conhecimentos biológicos com bases empíricas foram formados. Pela necessidade de viver, o homem primitivo precisava caçar, e por isso conheceu diversas espécies de animais e plantas, das quais ele se alimentava. Por meio da observação, conheceu o comportamento de algumas espécies de animais e a época de frutificação de certas plantas comestíveis. A comprovação desses fatos faz- se por meio das pinturas rupestres encontradas em cavernas. As primeiras pesquisas na área da Biologia foram feitas a olho nu. Os escritores datados de 400 a.C., cuja autoria é atribuída a Hipócrates, "o pai da Medicina", descrevem sintomas de doenças comuns e atribuem suas causas à dieta ou a outros problemas físicos, sem se orientar pelo misticismo. Acreditava- se, então, que a matéria era composta por quatro elementos (fogo, terra, ar e água), e o corpo humano, por quatro "humores": sangue, bile amarela, bile preta e flegma. Dizia- se que as doenças eram causadas pelo excesso de alguns desses componentes.
As pinturas rupestres comprovam que o homem
primitivo observava o comportamento das espécies
animais.
  Na Grécia, conhecida como o berço da ciências naturais, a Biologia dá um grande salto pelas mãos do filósofo Aristóteles. Ele percebeu que a observação sistemática era a condição indispensável para compreender a natureza. 
  No século II d.C., o romano Galeano percebeu que somente a observação cuidadosa das partes externa e interna (esta, por dissecação) de plantas e animais não seria o bastante para compreender a Biologia. Ele muito se esforçou, por exemplo, para compreender a função dos órgãos dos animais. Apesar de saber que o coração bombeava sangue, era impossível a Galeano descobrir, só por meio de observações, que o sangue circulava e voltava ao coração. Ele, então, supôs que o sangue era bombeado para "irrigar" os tecidos e o novo sangue era produzido de maneira ininterrupta para reabastecer o coração. Essa ideia errônea foi ensinada por quase 1.500 anos. Somente no século XVII, o inglês William Harvey apresentou a teoria de que o sangue flui sem cessar em uma direção, fazendo um circuito completo, e voltando ao coração.
  Durante a Idade Média, o ritmo de investigações científicas aumentou consideravelmente.
  O trabalho iniciado por Aristóteles é ampliado por Lineu, que cria as categorias hierárquicas de espécie, gênero, ordem, classe e reino. Também cria um sistema de nomenclatura dos seres vivos, empregado até hoje com algumas modificações.
  Uma ideia de origem comum da vida passou a ser discutida com base em semelhanças entre seus diferentes ramos.
  Apesar do ritmo das investigações, a Biologia estacionou. Os olhos humanos já não eram suficientes para novas descobertas. 
  Com a invenção do primeiro microscópio, no século XVII, conceitos tradicionais sobre a vida seriam derrubados, dando um novo rumo à Biologia.
A invenção do primeiro microscópio, no
século XVII,  deu um novo rumo à Biologia
 Foi a partir dessa descoberta que a teoria celular foi, então, formulada, em princípios do século XIX, por Schleiden e Schwann, que concluíram que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de certa maneira, elas são unidades individuais com a vida própria. Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de sua obra A origem das espécies, sobre as teorias da evolução. As leis de hereditariedade de Mendel foram sustentadas e explicadas pela teoria cromossômica de Morgan.
 Mesmo com a teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do elétron, em fins do século XIX, e com a invenção do microscópio eletrônico, décadas depois, estruturas subcelulares foram descobertas, com o orifício do núcleo ou a membrana dupla das mitocôndrias.
  Com o desenvolvimento do microscópio foi possível desvendar alguns mistérios, permitindo a Crick e Watson descobrir a dupla hélice do DNA e do código genético, em 1954, marcando o início da biologia molecular e da genética experimental.
  Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico; com o uso de computadores e algumas inovações experimentais, o homem chegou a descoberta da estrutura do DNA, desvendando princípios do funcionamento básico da vida.

Fonte do Texto: Coleção Biblioteca da Escola em Casa. Edição: Biologia.Física.Química.
Editora:DCL.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Nosso Mundo Lotado.

O Homo sapiens  é a mais bem- sucedida de todas as espécies- a humanidade realmente tomou conta da Terra. A população mundial chegou à marca dos 6 bilhões de indivíduos em 1999. Em meados de 2005, chegou aos 6,5 bilhões. Em 2006, essa conta acrescentou mais de 90 milhões de pessoas.

Os Estudos mais recentes indicam que a Terra terá cerca de 9 bilhões de pessoas em 2075.

Mais de quatro bebês nascem a cada segundo. Enquanto você lê esse parágrafo, a população do planeta ganha 20 recém nascidos. Para cada quatro crianças que nascem, menos de duas pessoas morrem. Por isso a população cresce sem parar. Se esse ritmo se mantiver, a Terra terá 44 bilhões de pessoas até o fim do século. 
Mas a tendência é a de que esse crescimento se estabilize, pois vem diminuindo o número de filhos por família. Um estudo recente mostra que a população atingirá seu pico em 2075, com cerca de 9 bilhões de pessoas.



A China tem a maior população do planeta. Há mais de 1,3 bilhão de chineses . A Índia possui mais de 1,1 bilhão de habitantes. Somadas, as duas nações abrigam um terço de pessoas do planeta. O terceiro país mais populoso são os Estado Unidos, que têm cerca de 300 milhões de habitantes.

Onde vive toda essa gente? Em 2007, pela primeira vez na história, metade da população da Terra passou a viver em cidades. E o número de moradores dos centros urbanos deve crescer ainda mais: era 309 milhões em 1950 e deve chegar a 3,9 bilhões em 2030. Mais gente precisará de moradia e saneamento básico, o que vai gerar mais poluição e mais concreto, além de menos áreas verdes.

A biodiversidade está ameaçada. A existência de tanta gente provoca um sério impacto sobre os demais habitantes do planeta. Muitas espécies estão desaparecendo porque nós, humanos, produzimos grandes mudanças nos lugares onde elas vivem. Existem entre 10 e 30 milhões de espécies na Terra, mas milhares, como o tigre, correm o risco de extinção.

A sexta extinção em massa...

Enquanto várias espécies
desaparecem, a população de baratas
e ratos cresce.
Os cientistas acreditam que a Terra perde 30 mil espécies por ano. Isso equivale a três espécies desaparecendo a cada hora. Ao longo do tempo, já aconteceram 5 extinções em massa. Todas ocorreram devido a grandes fenômenos geológicos, como a provável queda do asteroide que provocou o fim dos dinossauros. Estamos no sexto processo de extinção em massa. Quase um quarto das espécies de mamíferos e uma a cada oito espécies de aves devem deixar de existir nos próximos 25 anos. Mas, desta vez, não há um grande fenômeno ecológico acontecendo, há apenas uma espécie destruindo habitats e alterando a atmosfera. 


Nossa atmosfera e o Efeito Estufa.

A atmosfera flutua sobre nossas cabeças como um cobertor invisível que circunda o mundo. Graças a ela nosso planeta é um lugar tão cheio de vida! A atmosfera mantém a Terra na temperatura certa para que as plantas floresçam e produzam o gás que fornece a vida: o oxigênio.

O AR QUE RESPIRAMOS.
É incrível que exista tanto oxigênio na atmosfera terrestre. Por uma razão: ele é altamente reativo se combina facilmente com outros elementos para formar compostos vitais como a água. E também é o único gás de que toda a vida animal no planeta precisa precisa para sobreviver. Então, como existe tanto oxigênio livre na atmosfera? Isso acontece porque muitas plantas e micróbios o produzem sem parar.

Camadas de Ar.
A atmosfera tem quatro camadas. O ar que respiramos fica na troposfera. Na verdade, cerca de 80 a 90% do ar da Terra está nesse nível, onde é mantido pela força da gravidade. Quase todo o ar que sobra está na estratosfera, acima das nuvens, onde voam os aviões. Do lado de fora das aeronaves, o ar é rarefeito demais para ser respirado. Mais acima, na mesosfera, a temperatura cai bastante, chegando a 90 graus Celsius negativos. E na  termosfera, quanto maior a altitude mais quente é o ar. A temperatura pode alcançar os 1.500 graus Celsius lá em cima. Não há um limite exato para o fim da atmosfera- ela vai sumindo até se tornar espaço.

A ATMOSFERA TEM QUATRO CAMADAS

CAMADAS
TROPOSFERA
ESTRATOSFERA
MESOSFERA
TERMOSFERA
ALTITUDE
0-10km (10 milhas)
50km(30 milhas)
85Km(50 milhas)
500km(310milhas)
O QUE IREMOS ENCONTRAR  LÁ?
Aviões a Jato
Monte Everest
Camada de Ozônio
Balões Meteorológicos
Meteoros
Auroras Boreal e Austral
Ônibus Espacial
Satélites

Sem atmosfera a temperatura média da Terra seria de 6 graus Celsius negativos.

O SOL E A ATMOSFERA.
A energia do Sol chega a Terra em ondas "curtas" chamadas radiação solar.

*84% da radiação solar é absorvida pelas rochas, pelo solo e pela água do planeta, onde se transforma em ondas "longas" (o tipo de calor captado por câmeras infravermelho). A atmosfera impede que algumas dessas ondas se dispersem no espaço.

*10% da radiação solar ricocheteia na superfície terrestre e volta ao espaço.

*6% da radiação solar é refletida por moléculas presentes na atmosfera a volta ao espaço.

O efeito estufa.

Vapor d'água, dióxido de carbono, metano e outros gases da atmosfera absorvem as ondas longas da radiação de calor e a devolvem a Terra. É igual ao que acontece quando você se enrola num edredom: o calor de seu corpo não escapa, mas parte dele é absorvida pela coberta. A outra parte volta para seu corpo e você se aquece aos poucos. No entanto, você não esquenta sem parar porque parte do calor do edredom escapa e se dilui no ar.

*94% do calor do Sol entra através da atmosfera.
*Uma parte do calor escapa da atmosfera mas a maioria é refletida de volta pelos gases do efeito estufa.

O que deu errado? Os gases que causam o efeito estufa estão aumentando porque nós mudamos o equilíbrio atmosférico por meio da queima de combustíveis fósseis e de outras atividades que produzem dióxido de carbono e metano. Eles mantêm mais calor dentro da atmosfera, e isso provoca o aquecimento global.

A camada de Ozônio.

O que ela faz? Ozônio é uma molécula que existe numa fina camada da estratosfera, a 7 quilômetros de altitude. A camada de ozônio absorve a maior parte da radiação ultravioleta do Sol, que é nociva, impedindo-a de alcançar a Terra. Sem ela, a luz solar  pode ser muito prejudicial para o corpo humano, causando queimaduras, câncer de pele e catarata nos olhos.
Em 1985, cientistas ingleses descobriram que quase metade do ozônio que ficava sobre a Antártica havia desaparecido. Isso aconteceu porque os gases chamados clorofluorcarbonos (CFCs) têm se espalhado pela estratosfera e vêm destruído o ozônio há 100 anos.
O gás CFC era usado em aerossóis e geladeiras. Agora, ele praticamente não é mais utilizado. A rápida descontinuação do uso do CFCs mostra que se houver necessidade, todos os países podem trabalhar juntos para mudar as coisas.
Boas novas: o buraco na camada de ozônio está diminuindo e ela voltará ao normal em 2050.

Minha Opinião: Na minha opinião não se pode causar um buraco na camada de ozônio, pois a mesma é composta por gases, mas se pode diminuir o número das moléculas de determinado gás, ou seja aonde havia tal gás é substituído por outro tipo de gás. Não causando um buraco mas sim a extinção do gás em determinado local.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Mudanças estão por vir.

O Blog NatuBes está contando com a parceria de mais três novos escritores, Isabele Ruppel, Diogo Périco e Vinicius Muncinelli Piccoli. Com essa nova equipe podemos garantir uma maior quantidade de postagens e conteúdo diversificado de qualidade para o seu melhor aprendizado e armazenamento de informações. Por isso pedimos a colaboração de vocês, leitores, pois o nosso blog estará em reforma nos próximos dias. Então um blog novo com postagens novas estão por vir.
Muito Obrigado!!

Equipe.
Administradora: Julia Muncinelli Piccoli.
Escritores: Vinicius Muncinelli Piccoli;
                Isabele Ruppel;
                Diogo Périco.
Colaboradores: Sônia Elisiane M. P.

Parceria com: BioGiba
                

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Alimentos Frankenstein

O personagem de ficção Victor Frankenstein tinha um grande plano: criar vida. Ele juntou pedaços de vário corpos para formar uma criatura . Depois de dar vida a esse monstro, ficou horrorizado com o que havia feito: um monstro! O ser humano deveria criar novos tipos de plantas para se alimentar ou será que existe perigo de inventar algo monstruoso  como a criatura do Dr. Frankenstein? Quem se opõe a modificação do material genético das plantas, usadas como alimento, usa esse argumento contra os chamados alimentos transgênico. Eles dizem que os transgênicos podem ter efeitos prejudiciais à nossa saúde ainda não previstos. Por outro lado, quem defende os transgênicos diz que eles podem ter características positivas, tais como resistência a insetos ou maior teor de vitaminas. Como se vê, há muitas perguntas que envolvem a questão dos transgênicos. Dois pontos se destacam: se eles podem ser nocivos a saúde e qual impacto ambiental podem causar.


Arroz.
Bilhões de pessoas na Ásia dependem do arroz como sua principal fonte de calorias. Alguns tipos desse cereal atualmente comercializados foram geneticamente modificados para conter maior teor de vitamina A (betacaroteno), ferro e zinco. Para isso, foram usados genes de junquilhos e de bactérias. Mas será que é seguro comer esse arroz? No curto prazo, parece que os alimentos transgênicos são seguros. Porém, as pessoas ainda não se alimentam com ele tempo suficiente para saber se existem efeitos de longo prazo.


Milho.
Os genes usados para criar os transgênicos podem vir de diferentes organismos. Alguns tipos de milhos resistentes a insetos, por exemplo, têm material genético de certas bactérias. Um fato recente, envolvendo uma espécie transgênica cultivada nos Estados Unidos, causou polêmica. O pólen desse milho foi levado pelo vento e ultrapassou a fronteira norte- americana ou foi plantado por agricultores no México, onde o plantio de milho predominantemente transgênico é proibido. Os oponentes temem que esse milho transgênico altere as variedades nativas do milho mexicano.

você
SABIA?................................................................
-CERCA DE 80% DO MILHO PLANTADO NOS ESTADOS UNIDOS EM 2008 ERA DE SEMENTES GENETICAMENTE MODIFICADAS.
-A LAGARTA- DA- ESPIGA (HELICOVERPA ZEA) É A PRAGA MAIS DESTRUTIVA PARA O CULTIVO DE MILHO. ELAS SE ALIMENTA DOS GRÃOS DA ESPIGA.


Tomates.
Os primeiros tomates transgênicos chegaram ao mercado em 1994. Suas sementes foram modificadas para não produzir um substância que os fazia apodrecer. Isso os deixava frescos por mais tempo. Só que eles também continham genes que os tornavam resistentes a antibióticos. Os médicos, então, alertaram que isso poderia prejudicar nossa saúde, e os tomates deixaram de ser vendidos.


Grãos de Soja.
Quase todos os grãos de soja nos Estados Unidos são sementes modificadas. Elas são resistentes a herbicidas usados para matar ervas daninhas. Mas, em 2009, mais agricultores começaram a plantar grãos de soja não transgênica porque o preço subiu demais.



Morangos.
Embora os morangos hoje cultivados comercialmente
sejam maiores do que esses dos Alpes, eles não
tem o sabor intenso dos morangos silvestres.
Muitos opositores aos transgênicos argumentam que técnicas tradicionais de cultivo seletivo  poderiam ser usadas para desenvolver características favoráveis nos alimentos. Isso ocorre naturalmente, às vezes. Os morangos cultivados no mundo inteiro, hoje em dia, são uma mistura de duas espécies diferentes que se cruzaram por acidente na Europa, em meados de 1700. Eles são frutos bem maiores do que os originais. 


Quando o botão do algodão está maduro,
 ele floresce, deixando à mostra as fibras brancas
e macias que envolvem a semente.

Algodão.
Grande parte do algodão comercializado, hoje em dia, foi geneticamente modificado para resistir as pragas.