Pássaro da família dos Hirundinídeos, de vida essencialmente aérea e de aspecto muito homogêneo talhado para o voo rápido e elegante. No Brasil ocorrem cerca de 17 especies. De um modo geral possuem colorido azul-metálico ou pardacento do lado superior, com a parte ventral de muitas especies branca, ou mais raramente, com ornatos avermelhados. São aves migratórias Algumas especies nidificam na America do Norte e vem passar o inverno no Brasil, mas a maior parte procria na chamada sub-região zoogeografia brasiliana, realizando pequenas migrações Alimentam-se exclusivamente de insetos que apanham em voo, realizando curiosas acrobacias.
Uma das especies mais comuns no Brasil é a andorinha-grande ou taperá, Progne chalybea domestica que se dirige anualmente em grandes bandos para a "Casa das Andorinha", em Campinas. Rui Barbos e outros escritores já descreveram o belo espetáculo oferecido por essa casa, onde à noite reúnem se milhares de andorinhas. Rudolf von Ihering calculou em 30.000 o numero delas, em estudos realizados no local. Calculando que cada uma necessitava, no minimo, de 60 a 80 insetos para sua refeição diária , o bando de Campinas exterminou naquele ano mais de 2 milhões de insetos diariamente, durante sua permanência na região. Estes dados são suficientes para demonstrar a utilidade desses pássaros.
Andorinhas como a martim-púrpura, da America do Norte, nidificam em casinhas feitas pelo homem. |
Muito interessante é a Atticora fasciata, com um colar branco no peito e o restante do corpo azul-metálico, de porte diminuto, e também a Iridoprocne albiventer que tem brancas a porção inferior, a parte anterior á cauda e a região adjacente à asa. Ambas voam baixo sobre a água dos rios, sendo a primeira encontrada no Norte do Brasil, e a segunda em todo o nosso território Nidificam nos barrancos, em buracos que escavam ou encontram feitos, em ocos de arvores, ou fazem os ninhos por debaixo das telhas das casas. (V. Andorinhão.)
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