sábado, 8 de fevereiro de 2014

A Escravidão ao Longo da História do Brasil.

Ao chegarem, ou supostamente invadirem o Brasil, no dia 22 de abril de 1500, os portugueses passaram a descobrir interesses em nossa terra, os que passaram despercebidos seguidamente a chegada, primeiramente perceberam a existência de povos nativos, os índios, os que futuramente iriam muito lhes servir. Os portugueses se fizeram amigos, pelo menos aos olhos dos indígenas, trocando objetos, fazendo acordos, até que a coisa começou a enfear, os objetos como adornos indígenas trocados, por exemplo, por um espelho, começou a valer mais caro, a exploração começou o abuso e depois veio a escravidão. O que seria de um arco contra uma arma de fogo? Pois bem, muito sofrimento foi causado com essa invasão desumana, a busca por riquezas e a ganância se tornava cada vez pior. Até que então começaram a construir pequenas vilas, começou a vir mais gente e mais gente, começou a formarem- se as fazendas de café, os grandes canaviais, e assim o Brasil, que ainda não era Brasil, começou a ser modificado, foi dividido em quinze pedaços de terra, cada um governados por um homem ou mais, as chamadas capitanias hereditárias, que ao passar do tempo foram substituídas por um único reinado a vinda de Dom Pedro Primeiro, o primeiro rei brasileiro. Com o elevado aumento de gente, não bastavam apenas indígenas para suprir as necessidades do povo que aqui se instalara, então descobriu- se a África.
Na África também ocorreu- se escravidão, o pobre com o rico, apesar os próprios imperadores e sultões vendiam seu povo em troca de riquezas, faziam pactos e acordos, invadiam tribos inimigas, causando dor e sofrimento para quem quer que esteja lá, sendo eles mulher, homem, criança ou idoso. Ao serem capturados os negros eram levados a enormes fortes ou feitorias beira- mar, no qual esperavam o seu transporte ao Brasil, os chamados navios negreiros ou tumbeiros. Muitos optavam pela resistência, tentavam fugir, revoltas eram montadas, mas nenhuma era tão forte a ponto de deter o inimigo. Muitos morriam antes mesmo de chegar ao destino final, pelas péssimas condições apresentadas nos navios, várias doenças, fome, sede, saudade, vidas e famílias destruídas, sabendo que ao chegar ao Brasil teriam que trabalhar mais e mais, sofrer muito mais.
Mas quem disse que separando o povo de sua região vai afastá-lo de sua cultura? Quem disse está muito enganado, pois mesmo aqui no Brasil longe de sua terra natal, os africanos passavam sua cultura de pai para filho, como a capoeira, que atualmente virou uma dança- luta tipicamente brasileira. E modificando muitas palavras do dialeto Português.
Muitos dos escravos iam trabalhar em fazendas de café, em canaviais, na casa grande, enfim, eles eram os pés e as mãos do senhor do engenho, sendo submetidos a trabalhos forçados, e tem mais não recebiam nada em troca para fazê-lo, além de chibatas e castigos muito desumanos.
O que causava muito cansaço, doenças e maus tratos devido à escassez de vários recursos, levando a morte.
Muitos tentavam fugir e os que conseguiam iam até os quilombos, eram fortes para africanos fugitivos no meio da mata, lá eles cultivavam sua cultura e viviam como na África. O mais famoso Quilombo já conhecido foi o de Palmares o qual era liderado por Zumbi dos Palmares.
Os bandeirantes eram os homens responsáveis por capturar escravos fugitivos, além do tráfico da África para o Brasil, se pegos iriam ser castigados fatalmente.
No dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, assinou a abolição da escravatura, a qual libertava a qualquer negro, de trabalho escravo.

Mas até hoje muitos negros sofrem discriminação devido a sua raça ou origem.

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